Ensino para todos: conheça 5 práticas para incentivar a educação inclusiva em sala de aula

O ensino é um direito de todos, principalmente para aqueles que enfrentam dificuldades e precisam de auxílio

Sala de Aula Publicado em: Autor: Felipe Vecchio

O ensino é parte fundamental da vida de todos. É por meio dele que desenvolvemos habilidades, aptidões e criamos uma base de conhecimento sobre o mundo. É importante que todos tenham condições de aprender, incluindo aqueles que tem alguma dificuldade. Sendo assim, é necessário incentivar cada vez mais a educação inclusiva.

Leia mais: O que é a educação inclusiva?

ensino inclusivo

O ensino inclusivo vem desde as atividades em sala de aula até o respeito por todos – Foto: iStock/Divulgação/Educa SC

O Educa SC separou uma lista com cinco práticas que os educadores podem criar em sala de aula para estimular cada vez mais o ensino.

Inserir pessoas com deficiências no meio escolar é essencial – seja para quem está aprendendo ou ensinando. Não se pode apenas querer criar conteúdos que sejam determinados para eles. É importante fazer com que o ensino também seja para o restante da turma, algo que crie uma interação entre todos e um respeito geral.

As práticas para a educação inclusiva podem influenciar muito em como aquele aluno vê e convive na escola. Vamos conferir algumas dicas?

1. Crie ambientes inclusivos para o ensino

Para querer incentivar cada vez mais a educação inclusiva, é necessário que primeiramente a escola esteja apta ao ensino desses estudantes. Por conta disso, é necessário que a instituição seja um local em que o educando se sinta bem, que não tenha dificuldade em se locomover de uma sala para outra ou não se sinta perdido.

Foque em transformar o ambiente escolar em um lugar de ensino inclusivo para todos, não só a sala de aula. Veja se a instituição está de acordo com o que é necessário, com rampas, elevador e banheiros adaptados. Além disso, em sala de aula, é uma boa ideia ter um segundo professor que possa acompanhar o aluno e dar o apoio necessário.

2. Conheça os alunos

A segunda dica é conhecer os alunos. Não seja aquele educador que entra na sala, passa atividade e vai embora. Converse e entenda os problemas, principalmente aqueles que tem algum tipo de necessidade específica. É importante que você faça isso para aprender como trabalhar o ensino inclusivo com cada um.

Se necessário, converse com os pais para entender o que acontece, mas não esqueça do educando. Ouvir ele pode mudar totalmente a forma que você pretendia ensinar e dar novos caminhos para a educação.

3. Fale com os pais ou responsáveis

Sempre que sentir que é necessário, chame os pais ou responsáveis do estudante e tenha uma conversa. Explique como o aluno está se saindo em sala de aula, seja nas notas ou no comportamento, pergunte se existe algum problema fora da escola, se eles acham necessário receber um suporte e como estão sendo feitas as tarefas de casa, por exemplo.

Tente deixar o mais claro possível que a escola está focada no ensino inclusivo e que fazem o possível para transformar o ambiente escolar em um local propício para aquele aluno. Pergunte se eles tem ideias de tarefas que podem ser feitas ou se tem algo que poderia ser mudado. O importante é a conversa e a interação para melhorar cada vez mais a educação inclusiva.

4. Faça atividades que não criem dificuldades

Conhecendo melhor seus alunos, o professor pode desenvolver atividades inclusivas, aquelas que serão aproveitadas por toda a turma, sendo uma oportunidade para desenvolver as habilidades e a comunicação.

Saber, por exemplo, o que os alunos com algum tipo de deficiência são bons pode ajudar na hora de você desenvolver o trabalho, fazendo com que a atividade seja algo que melhore ainda mais determinadas capacidades.

5. Não utiliza apenas o quadro

O ensino hoje em dia não deve se reter apenas ao quadro branco. O foco também são as diferentes mídias e plataformas que existem. Tente trazer para sala de aula coisas que desenvolvam outros sentidos, principalmente daqueles que tem alguma deficiência.

Tente usar objetos que influenciem algum dos sentidos do aluno, como o tato, olfato, visão e a audição. Traga vídeos, slides, brinquedos (dependendo da turma), o importante é utilizar os formatos para agregar na experiência.

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