Ansiedade: como estar atento sobre este assunto em sala de aula?

Além de estar de olho no comportamento da turma, compreender os efeitos da ansiedade no ensino, além de tornar o ambiente acolhedor, ajuda o professor a entender as questões de seus alunos

Sala de Aula Publicado em: Autor: Felipe Vecchio

Falar sobre saúde mental é um assunto, também, que permeia as questões de transtorno de ansiedade. Isso porque dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda de 2019 (antes da pandemia causada pela Covid-19), apontam que 10% da população brasileira vive com ansiedade. E, levar esse assunto para dentro da sala de aula, além de tornar o ambiente mais acolhedor, ajuda o professor a entender as questões de seus alunos.

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Ansiedade pode atrapalhar os estudo na sala

No Brasil, de acordo com a ONU, 10% dos brasileiros são diagnosticados com ansiedade – Foto: iStock/Divulgação/Educa SC

Ainda que a ansiedade possa aparecer por diferentes sintomas – e nem sempre visíveis para o professor de sala -, vale ficar de olho nos comportamentos agitados, expressões mais tensas, inquietação e, até nas falas compartilhadas com a galera, sobre medo, taquicardia, tremores e outras sensações.

Pensando nisso, para ajudar você, professor, a observar melhor sua turma e os sintomas de ansiedade que podem estar incomodando seus alunos, separamos cinco dicas para você refletir.

1. Cuidado com a sobrecarga de atividades

Passar atividades, tarefas, trabalhos e provas é importante para que o assunto falado na sala de aula seja aprendido de várias formas. Mas existe um limite para o quanto isso interfere na saúde mental dos jovens.

Portanto, certifique no seu planejamento de que as atividades não vão se acumular e esteja aberto para ouvir dos alunos necessidade de ajuste de data, por conta da alta demanda de produção vinda de outras disciplinas também.

2. Fale sobre ansiedade na aula

O assunto é necessário e os dados mostram como é preocupante o aumento da ansiedade entre os brasileiros. Abrir uma roda de conversa, trazer especialistas da área para falar sobre o tema, ou simplesmente estar disponível para ouvir a turma pode gerar segurança na turma e mais consciência para lidar com suas questões mentais.

3. Psicólogo escolar faz diferença

É normal que o aluno não queira se abrir para um professor ou amigos dentro da sala de aula quando se trata de saúde mental. Pensando dessa forma, verifique o serviço social da sua escola e conheça a rede de apoio disponibilizada para ajudar os alunos e a orientar sobre tratamentos adequados.

4. Faça atividades diferenciadas

Às vezes, o que muitos alunos precisam, é apenas sair da sala de aula para respirar. Portanto, organize aulas diferentes para ocupar os espaços para além da sala de aula: no pátio, na quadra ou em algum lugar da escola que tenha espaço para atividades.

Mas além de usar os espaços da escola, programar com a turma um passeio pode ajudar no relacionamento dos alunos, explorar melhor os conteúdos de sala e criar memórias escolares.

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