Universo digital: educadora de Biguaçu usa a tecnologia para inovar no ensino

A educadora da EEB Professora Tânia Mara Faria e Silva Locks se aprofundou no conhecimento do mundo digital e aplica o aprendizado em sala de aula

Notícias das Escolas Publicado em: Autor: Felipe Vecchio

Na Escola de Educação Básica (EEB) Professora Tânia Mara Faria e Silva Locks, em Biguaçu, já é costume a inovação no ensino por parte da educadora Ana Paula Schmitt Santiago. E dessa vez não foi diferente, a professora usou do universo digital para desenvolver projetos de produção textual e ensinar os alunos.

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Atividade feita pelos alunos usando o mundo digital

Atividade feita pelos alunos do Projeto Vida da Escola de Educação Básica (EEB) Professora Tânia Mara Faria e Silva Locks usando o universo digital – Foto: Ana Paula Schmitt Santiago

Para Ana Paula, educadora já conhecida pela inovação no seu jeito de ensinar, a ideia de começar a usar o universo digital para o aprendizado veio das novas tecnologias. “Parte da proposta veio da BNCC, aliada ao contexto de “novos tempos”, desejo de inovar e acompanhar a evolução tecnológica,” explica ela.

Para ela, isso ajuda a aproximar a escola da realidade social dos estudante usando a tecnologia como meio para o processo de ensino e aprendizagem.

Atividades no universo digital

Como o universo digital está em todos os lugares, é até difícil não utilizar desse meio para ampliar o conhecimento próprio e dos estudantes, e é isso que a educadora pensa. “Eu faço muitas formações na minha área e afins. E o universo digital está lincado com tudo. Não tem mais como, ao meu ver, entrar na sala de aula e não atrelar a tecnologia ao universo acadêmico, ou seja, esse espaço de desenvolvimento integral do ser”, fala ela.

Estudantes criaram histórias em quadrinhos

Estudantes criaram histórias em quadrinhos usando a tecnologia do mundo digital – Foto: Ana Paula Schmitt Santiago

Por conta disso, a professora sempre tenta trazer propostas e desafios que, como ela mesmo diz, “transcendam com o uso de uma plataforma/aplicativo/ferramenta diferenciada”. A docente conta alguns dos exemplos de atividades que já realizou com os estudantes:

  • Uso do aplicativo Comica para realizar produções textuais – aliando as novas possibilidades de escrita às tecnologias digitais, visando o desenvolvimento linguístico, criativo, digital e crítico dos alunos, a proposta consiste em visitar os espaços da escola e produzir textos, em HQ, com fotos reais de alunos/servidores, em contextos diversos.
  • Outro recurso tecnológico, midiático e de design que a professora utilizou é voltado para criação de texto em nuvem, como em uma proposta de poema simbólico. A produção é realizada no caderno e a partir das palavras-chaves do poema se escolheu a imagem que mais o representasse (emojis). Depois, com o uso do aplicativo WORD ART, se deu cores, formas e fontes para a produção.
  • Utilizamos também o Jambord e o Canva para criação de mapas mentais na Dimensão Profissional do Projeto de Vida. Os alunos fizeram pesquisas sobre graduações, cursos profissionalizantes, técnicos e organizaram as informações em mapas utilizando os aplicativos, aliando imagens, figuras e muita criatividade.

Futuro dos projetos

Como qualquer instituição, Ana Paula fala que na escola qualquer tipo de atividade é sempre discutida e trabalhada em conjunto. “As propostas sempre são discutidas e trabalhadas nas salas pensando no que eles podem contribuir, atrelando onde e como utilizá-las em outros componentes curriculares e na sociedade”, falabons a educadora.

Ainda mais se tratando do mundo digital, que ela acredita que os estudantes se envolvem muito quando atrelados ao uso das novas tecnologias, das possibilidades, do desafio criativo ao contexto de ensino e aprendizagem.

E esse uso de novas tecnologias já criou bons resultados. “O interessante é que já temos muitos resultados positivos, por exemplo, um aluno que utiliza os aplicativos no seu trabalho de jovem aprendiz, outra que fez a campanha de divulgação da empresa do pai, outra que quis usar para criação de convites, outro que criou HQ’s das histórias que escrevia”, contou a docente.

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