Há quem acredite que as aulas de história são paradas e apenas com longos textos sobre acontecimentos passados. Para provar que isso não é verdade e abordar os ensinamos do Egito Antigo de uma forma divertida, a turma do 6º ano da Escola de Educação Básica (EEB) Ana Gondin, de Laguna, foi apresentada a um método comum da época: a mumificação.
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Durante as aulas de história em que os alunos estavam estudando sobre a cultura e religiosidade egípcia, a professora Joice de Souza Avelina Costa escolheu trabalhar a mumificação para demonstrar as crenças de vida após a morte do Egito.
O método era longo, demorava muitos dias e envolvia diversos recursos e preparações. Era feito apenas pelo mais pelos mais ricos da região e tinham o intuito de conservar o corpo dos falecidos – acreditando que retornariam à vida.
Para mostrar esse processo na prática, foi utilizado o peixe Papa-Terra, já que muitos pais de alunos são pescadores. Os estudantes participaram de todas as etapas, baseadas nos costumes antigos e que foram adaptadas para a sala de aula, sendo mediadas por Joice e a segunda professora da turma, Ana Elisa Guedes.
No total, são cinco passos da mumificação:
- Fazer a limpeza interna do peixe;
- O armazenar em um vasilhame com água e sal (até 70 dias);
- Já desidratado, preencher com ervas, serragens e alguns textos sagrados;
- O enfaixar com linho, cola especial e amuletos;
- Por último, colocar o corpo em um sarcófago.
Para a professora, essa atividade pode transmitir os conhecimentos sobre a anatomia que os antigos egípcios possuíam, a influência da religião para o povo local e a relação da mumificação com a conservação dos alimentos e o sal, que é utilizada até hoje, como no charque, por exemplo.
Já os alunos acharam que essa experiência conseguiu unir o conteúdo explicado em sala de aula com uma forma divertida de aprender. “Essa aula foi muito legal, pois saiu do padrão de copiar e responder as perguntas do quadro.”, comenta Heitor Dami Fort Nosé.
Confira como foi a aula de mumificação: