Muito utilizado nos primeiros anos de vida, sendo um brinquedo desejado pelos pequenos, engana-se quem pensa que o lego não pode ser útil para os adolescentes. Prova disso são os encontros de robótica na escola, ofertados para os alunos dos Anos Finais da Escola de Ensino Fundamental (EEF) Augusto Colatto, em Xanxerê.
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Para colocar o projeto em prática, o primeiro passo foi orientar os estudantes, explicando como as peças devem ser utilizadas e o que é possível criar a partir de cada combinação. O momento foi importante para explicar sobre o uso do lego e as etapas de separação.
“Eles estão conhecendo as peças e os monitores são voluntários que comparecem no contraturno para contribuir com as oficinas”, destaca a professora Ediane Aparecida Vide.
Até o momento, nas aulas de robótica, foram criados alguns robôs, seguindo os manuais. Entretanto, as turmas aproveitam o espaço para exercitar a criatividade, criando produções que vão além do que está no guia. O raciocínio lógico também é trabalhado em cada entrega.
“Eles amam essa aproximação, tanto que não querem desmontar os robôs e querem ficar na sala o período todo. Ficam perguntando quando será a próxima aula. Percebe-se que nem todos têm acesso ao jogo, mesmo sendo algo tão comum na infância. Para alguns é a primeira experiência com as pecinhas”, menciona Ediane.
Por que incentivar a robótica na escola?
Oferecer um espaço de discussão sobre a robótica na escola é essencial para estimular as habilidades e competências, exercitando a criatividade, além de ser a opção para aprender brincando. O trabalho em grupo e o estímulo às tarefas da sala de aula também são capacidades desenvolvidas.
“Antes de iniciar as oficinas, quando foi falado sobre a robótica na escola, os alunos tinham a ideia que seria cansativo, chato e muito difícil. Contudo, a opinião mudou no primeiro contato, quando perceberam que era algo simples, gostoso e criativo”, diz a educadora.
Uma das criações preferidas é a chamada “ponte”, base para o famoso “carrossel”, trabalho que demanda tempo e preparo para manusear as peças menores e que precisam de atenção. A obra é uma das preferidas nas aulas de robótica na escola.