Colocar em prática a teoria estudada em sala de aula é uma forma eficaz de aprender acerca de um determinado assunto. Nesse sentido, trabalhar a construção de maquetes em atividades pedagógicas pode ser uma excelente opção para exercitar o conhecimento adquiridos em classe. Dessa forma, além de treinar a criatividade, os alunos têm a oportunidade de aprender um conteúdo de maneira eficaz e divertida.
No município de Vidal Ramos, na região Sul do estado, alunos da terceira série do Ensino Médio da Escola de Educação Básica (EEB) Cacilda Guimarães, construíram maquetes com sistema de iluminação na aula de física.
Na atividade proposta pela professora Flávia Boing, além de perceber na prática como funcionam as partes de um circuito elétrico, os estudantes descobriram como obter eletricidade através da energia cinética.
Segundo a professora Flávia, a atividade foi um sucesso. “É um trabalho um pouco mais demorado, pois fizemos tudo em sala de aula, mas teve resultados que me surpreenderam, foi além do que eu esperava”, conta.
De acordo com a educadora, os alunos nunca haviam realizado um experimento como esse antes e adoraram a experiência. “Colocar a aprendizagem em ação, poder manusear e ir colocando em prática, faz com que o ensino deles seja mais aprofundado”, afirma.
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A estudante Isabela Lourenço da Silva, diz que já havia construído várias maquetes em outras disciplinas, mas nenhum modelo interativo que envolvesse energia como esse.
“Foi uma experiência incrível, poder ver a física na forma prática e assim aprender a teoria. Conforme fomos pesquisando sobre como montar o trabalho, a cada passo e a cada desafio, nos vemos a pesquisar mais a teoria, e assim, aprendemos cada vez mais”, relata.
De acordo com a adolescente, a dinâmica na qual a professora conduz as aulas ajuda a entender os conteúdos. “Ela trabalha bastante com atividades em grupo ou dupla, o que incentiva o conhecer e explicar. Além disso, ela passa as matérias e depois sempre explica muito bem, tirando as dúvidas. Com certeza essa atividade foi a melhor forma de compreender a matéria”.
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Já para a aluna Josieli da Silva, 18, o que mais chamou a atenção na atividade foi quando a professora mostrou aos estudantes como acender a luz sem conectar o sistema na tomada. Com a supervisão da educadora, os jovens utilizaram uma furadeira para gerar eletricidade e iluminar as maquetes por meio da energia cinética, que produz energia elétrica através do movimento.
“Foi uma experiência sem igual, de extrema importância, pois adquirimos conhecimento não só pelas aulas teóricas, mas também na prática”, destaca Josieli.