Estudantes de Concórdia estudam os impactos de notícias falsas na saúde pública

As consequências negativas das notícias falsas para a população foi o tema das aulas de Sociedade, Saúde e Meio Ambiente, na EEB Professor Olavo Cecco Rigon, de Concórdia

Notícias das Escolas Publicado em: Autor: Letícia Martendal

Com certeza você já deve ter ouvido falar do termo “fake news” nos últimos anos, mas já parou para pensar nas consequências que essas notícias falsas trazem para o nosso dia a dia? A viralização de desinformações podem causar grandes prejuízos para a saúde pública.

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Alunos estudam sobre os impactos negativos das notícias falsas

Projeto incentivou alunos a estudaram sobre as consequências negativas das notícias falsas – Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

O Brasil é o terceiro país no mundo que mais usa redes sociais, segundo a pesquisa divulgada pelo portal Cupom Válido, e grande porcentagem dos usuários estão na faixa etária entre 16 e 24 anos. Por isso é importante conscientizar esse público sobre o perigo das notícias falsas. A Escola de Educação Básica (EEB) Professor Olavo Cecco Rigon, de Concórdia, já está fazendo seu papel para isso.

Nas aulas do componente curricular Sociedade, Saúde e Meio Ambiente, a professora Sirlei Stallbaum Klein, teve a ideia de debater sobre o assunto devido o aumento considerável de casos ativos de Covid-19 no município ao analisar como a desinformação têm afetado negativamente a taxa de vacinação no Brasil.

Com as turmas da 1ª e 2ª séries do Novo Ensino Médio foram ministradas aulas que refletem os impactos de notícias falsas que são disseminadas pelas redes sociais na saúde pública, e a importância de se informar corretamente sobre a vacinação para combater as fake news.

Para fazer as atividades, foram estudados livros, como o “Vamos juntos, Profe”, textos informativos sobre vacinação e os alunos também fizeram visitas ao laboratório das Ciências da Natureza, com o auxílio da professora Lourdes Melânia Battisti Zampieron e utilizaram de espaços interativos, como o bosque da escola.

A área da saúde foi uma das mais prejudicadas pelas notícias falsas

Saber identificar as notícias falsas é essencial para evitar a desinformação – Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Com debates em sala de aula, as leituras e reflexões feitas pelos alunos, foram propostas atividades escritas com perguntas pré-elaboradas pela professora com o objetivo de fixar o estudo feito e incentivar a pesquisa, propondo outras observações sobre o tema citado.

Foram trabalhados temas como o que são as vacinas e sua importância para o sistema imunológico; a necessidade de campanhas de vacinação para a saúde pública para a prevenção e erradicação de doenças; e a relação entre as situações vividas no passado e no momento atual no país em relação às notícias falsas.

O objetivo do projeto de conscientizar os alunos foi alcançado, pois com o entendimento da necessidade de ter um olhar crítico sobre as fake news e buscar dados confiáveis sobre a vacinação, eles também podem influenciar outras pessoas do seu ciclo social, como familiares e a comunidade local.

Atividades desenvolvidas em sala de aula que incentivam a reflexão e análise de pautas presentes no cotidiano faz com que a capacidade dos alunos de criar soluções de problemas seja desenvolvida, refletindo na melhoria da qualidade de vida pessoal e de toda uma comunidade.

5 maneiras de combater as notícias falsas

É de extrema importância que todos nós tenhamos atitudes que contribuam para o fim da disseminação das fake news. Por isso, vamos te mostrar cinco passos para evitar que você acredite ou espalhe alguma notícia falsa:

  1. Não acredite logo de cara: quando você receber uma mensagem que parece muito sensacionalista ou parcial, desconfie primeiro. A internet está cheia de informações sem fonte e feitas para manipular as pessoas, o que podem gerar pânico na população e até colocar vidas em risco.
  2. Confirme a veracidade dessa informação: o segundo passo é procurar a origem dessa notícia. Pergunte se quem compartilhou com você sabe a fonte dessa informação. Se não souber, desconfie.
  3. Procure em locais confiáveis: busque essas informações em fontes e portais confiáveis para ver se ela foi veiculada em outros locais e se não foi tirada de contexto. Se você não achar nada, é muito provável que se trate de uma notícia falsa.
  4. Utilize ferramentas de checagem: além de procurar em outras fontes, você pode buscar em sites de fact-checking, que são feitos justamente com o objetivo de verificar se a informação é verdadeira ou não. Alguns exemplos são o E-farsas e o Projeto Comprova.
  5. Não compartilhe: se apesar de fazer todos esses passos você ainda não encontrar uma resposta, evite compartilhar. Dados, imagens e vídeos podem ser editados, então não contribua com o efeito bola de neve e não envie para outras pessoas.

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