Participar de experimentos químicos, além de ser divertido, também pode servir como um incentivo para despertar o interesse pelo componente curricular. Ir além da teoria é essencial para que os alunos possam entender na prática como as reações químicas funcionam.
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Foi com essa ideia que a professora Bárbara Sanay Inoue, da Escola de Ensino Médio (EEM) Professor Roberto Grant, de São Bento do Sul, em parceria com os estagiários de química de uma universidade privada, planejou uma aula experimental com os alunos da 3ª série do Ensino Médio.
Como os dois últimos anos foram de aulas remotas, os estudantes ainda não tiveram contato com aulas práticas do componente curricular. A proposta, feita pela professora, foi muito bem recebida entre eles. Com o espaço do laboratório disponibilizado pela escola, os estagiários foram os responsáveis por providenciar os equipamentos necessários para os experimentos.
Usando reagentes e ingredientes de fácil acesso, um dos experimentos químicos escolhidos foi a popularmente conhecida como “pasta de elefante”, uma reação que produz uma grande quantidade de espuma vinda da decomposição da água oxigenada com um catalisador.
Já o segundo experimento foi a “doce chama”, uma reação química de combustão que ocorre entre o permanganato de potássio e o açúcar – mistura dos dois elementos, em seus estados sólidos, quando são submetidos ao atrito por um pedaço de madeira, provoca o aparecimento de uma chama.
Para a professora de química, essa experiência gerou impacto positivo na aprendizagem da teoria e até causou pedidos de outras turmas que também desejam participar dessas atividades. “Os alunos, de maneira geral, acham o componente curricular difícil e pedem por aulas experimentais. Foi uma oportunidade muito boa para mostrá-los a prática da disciplina.” explica Bárbara.