Projeto Construindo Minha Escola: alunos de Itajaí produzem mesas para práticas esportivas

O projeto fez com que, durante 16 dias, os estudantes aprendessem além da sala de aula, adquirindo conhecimentos práticos

Notícias das Escolas Publicado em: Autor: Felipe Vecchio

Na Escola de Educação Básica (EEB) Dom Afonso Niehues, em Itajaí, os alunos da primeira série do Ensino Médio, juntos com o professor da disciplina “Projeto de Vida”, Ricardo Alessandro da Silva Espindola, desenvolveram uma atividade diferente: fizeram a aula se transformar em um momento de estudo, integração, trabalho e muita cooperação, montando mesas para práticas esportivas.

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A mesa de teqball sendo pintada pelos alunos, uma das criações do projeto pensado pela unidade – Foto: Divulgação/Educa SC

Os estudantes, num total de 16 aulas, criaram mesas para campeonatos de hóquei, tênis de mesa e teqball (jogo em que se usa uma mesa curvada e uma bola de futebol). Mas, para chegar no resultado, foi criado um caminho metodológico em cinco etapas. As tarefas permaneceram na hora da montagem. Confira:

  1. Verificar as propostas dadas pelos estudantes e escolher uma: hóquei de mesa, futebol de botão, teqball ou tênis de mesa;
  2. Elaboração do projeto, ou seja, qual seria a mão de obra, os materiais e as ferramentas necessárias; Os alunos pesquisaram como são feitas as mesas para cada práticas esportivas;
  3. Analisar se era viável a construção das mesas, como o preço da mão de obra e materiais;
  4. Arrecadação de recursos por ofícios disponibilizados pela escola, doações ou a montagem de uma rifa no valor de R$ 5,00 (600 bilhetes);
  5. Execução do projeto.

Após a montagem:

  1. Aprender a jogar os esportes escolhidos com referências brasileiras;
  2. Realização do campeonato de teqball com objetivo de integrar os educandos e inauguração das mesas.

Como qualquer projeto, o objetivo era aprimorar as habilidades dos alunos e fazer com que eles desenvolvessem a criatividade, proatividade e trabalho em equipe.

E a melhor parte desse projeto foi que as ideias partiram dos próprios alunos, como conta o educador. “As escolhas partiram dos próprios educandos, que uniram a necessidade da escola ao desejo em relação às práticas esportivas”, explicou ele.

Esses estudantes acabarem ganhando, também, muita experiência em áreas diferentes, como organização de frentes produtivas, planejamento de projetos, execução de problemas e capacidade de execução.

O professor Ricardo considerou como critério de avalição, no final de tudo, a maneira como os educandos participaram de todo o processo, que levou quase 20 dias para ser concluído.

O projeto para a escola e o professor

Uma das etapas do projeto fez com que os alunos tivessem diversão e educação. Na sexta etapa, eles tiveram que, através da pesquisa, entender a prática dos esportes com referências vindas do Brasil.

Sendo assim, puderam entender um pouco mais sobre os países de origem, como por exemplo o Canadá, que é de onde vem o hóquei.

Para Ricardo, essa foi uma experiência que deve inspirar os próximos trabalhos que estão por vir. “Ele mostrou o protagonismo dos nossos alunos, a integração entre estudantes e professores e a capacidade que tiveram para iniciar, desenvolver e finalizar o projeto”, falou o educador.

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