Nesta segunda-feira (31), após duas semanas de recesso escolar, as aulas da rede estadual de ensino retomaram suas atividades. Ao todo, mais de 520 mil estudantes retornaram às aulas nas 1.053 escolas do estado. Além do planejamento das atividades do segundo semestre letivo, durante o período de recesso escolar, as escolas aproveitaram para realizar limpezas, reparos e manutenções nas instalações.
Alunos da rede estadual retornaram às aulas nesta segunda-feira (31) – Foto: Divulgação/Educa SC
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Enquanto os estudantes aproveitavam as férias de julho, os professores passaram por uma série de capacitações promovidas pela Secretaria de Estado da Educação (SED). Os cursos foram divididos em áreas de conhecimento, baseados no Currículo Base do Território Catarinense (CTBC).
As aulas aconteceram de maneira online, dentro da área de ensino, conforme prevê a legislação. A programação contou ainda com palestras sobre organização, comunicação e resolução de conflitos no ambiente escolar. “No início da nossa gestão, criamos uma escuta especializada para atender os professores e poder ajustar e aprimorar, não só a formação continuada permanente, mas também outras reivindicações dos servidores”, destaca a secretária adjunta Patrícia Lueders.
Ainda durante o recesso, houve a divulgação do calendário acadêmico para o próximo ano letivo. Após reunião entre SED, União dos Dirigentes Municipais (Undime) e Federação Catarinense de Municípios (Fecam), definiu-se que as aulas nas escolas estaduais devem recomeçar no dia 15 de fevereiro de 2024. Conforme o calendário, o encerramento das atividades escolares deve acontecer no dia 19 de dezembro.
Parcerias devem melhorar a rede elétrica das escolas estaduais
Uma parceria inédita entre SED, Acafe e Celesc irá mapear as carências elétricas das escolas, agilizando o aperfeiçoamento da infraestrutura e ampliando a capacidade de fornecimento de energia nas unidades. As melhorias nos serviços devem iniciar já no segundo semestre deste ano.
O acordo de cooperação técnica foi assinado no dia 17 de julho e deve acelerar as reformas nas redes elétricas das escolas estaduais, permitindo a instalação de aparelhos como ares condicionados, lousas digitais e outros equipamentos eletrônicos. O projeto, que não acarretará custos para o Estado, deve atender 700 escolas estaduais que não têm capacidade elétrica para usar equipamentos.
