As histórias trazem fatos e situações da realidade que permitem ao leitor associar e compreender questões a respeito da vida, por isso a literatura inclusiva é importante no combate ao preconceito contra pessoas com deficiência. Conheça sete livros emocionantes que você precisa ler:
1. Extraordinário
O livro Extraordinário, escrito por Raquel Palacio, conta a história de Auggie, um menino de dez anos de idade que nasceu com uma deformidade genética no rosto. Após passar por quase 30 cirurgias que o impediam de frequentar a escola, os pais do garoto decidem que é hora de matricular o filho em uma instituição de ensino.
Mas essa decisão não é nada fácil para a família, que teme que Auggie sofra preconceito por sua aparência física. Apesar de ser um livro infantil, a narrativa é cativante e leva o leitor a refletir sobre a maneira que tratamos as pessoas ao nosso redor e a necessidade de sermos gentis e nos colocarmos no lugar dos outros.
2. A guerra que salvou a minha vida
Em A Guerra que Salvou a Minha Vida, escrito por Kimberly Brubaker Bradley, a história é narrada por Ada, uma menina de dez anos de idade que vive no subúrbio de Londres com sua mãe e o irmão Jamie. Por ter nascido com um “pé torto”, a garota nunca saiu de casa e é vítima de abusos constantes vindos da própria mãe que a maltrata por conta de sua deficiência.
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Com os bombardeios alemães da Segunda Guerra Mundial se aproximando de Londres, as crianças inglesas precisam ir para o interior em busca de segurança: o que para muitos é uma experiência traumática, para Ada e Jamie acaba sendo a salvação. Longe de mãe abusiva, ela tem a chance de descobrir o que é ter uma família e recomeçar a vida em um novo lar amoroso.
3. Como eu era antes de você
Em Como eu era antes de você, o leitor acompanha a história de Louisa Clark, uma ex-garçonete de 26 anos que mora com os pais, a irmã solteira, o sobrinho pequeno e o avô que precisa de cuidados constantes. Desempregada e sem muitas qualificações, ela consegue um emprego como cuidadora de um tetraplégico.
Will Traynor, de 35 anos, vive em uma cadeira de rodas desde que sofreu um acidente de moto. Rico, inteligente e mal-humorado, ele se apaixona pela jovem de maneira inesperada e muda sua forma de enxergar a vida. Sucesso da escritora Jojo Moyes, o livro virou um filme e retrata bem as dificuldades vividas pelos cadeirantes no dia a dia.
4. A Teoria de Tudo
O físico Stephen Hawking foi um dos cientistas mais renomados do mundo. Seu livro Uma Breve História do Tempo tornou suas teorias acessíveis ao público. Aos 21 anos, enquanto estudava em Cambridge, foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica, popularmente conhecida como ELA, uma doença que paralisa os músculos.
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O livro A Teoria de Tudo: a extraordinária história de Jane e Stephen Hawking, escrito por Jane Wilde, ex-esposa do cientista, conta a trajetória emocionante do intelectual sob um ponto de vista menos científico e mais humano.
5. Toda luz que não podemos ver
Em Toda luz que não podemos ver, escrito por Anthony Doerr, acompanhamos a história de Marie-Laure, uma menina cega que vive com o pai em Paris, e de Werner, um garoto órfão alemão, que vive com a irmã em uma região de minas. Os caminhos dos dois se cruzam durante a Segunda Guerra Mundial, quando Werner é enviado para a França em uma missão especial.
O livro começa com muita ação descrevendo um ataque aéreo liderado pelos aliados na cidade francesa de Saint-Malo, onde os protagonistas estão e, então, volta ao passado, narrando desde a infância dos personagens até o início da guerra.
6. O Jardim Secreto
O Jardim Secreto, escrito por Frances Hodgson Buernett, foi publicado pela primeira vez em 1911. Na trama, acompanhamos a trajetória de Mary Lennox, uma menina inglesa que vive com a família na Índia.
Tudo muda quando a garota perde os pais e vai morar com um parente no interior da Inglaterra. Na propriedade da mansão do tio, um misterioso jardim chama a atenção da órfã. A história se torna emocionante quando ela conhece Colin, um garoto cadeirante que logo se torna seu melhor amigo. Juntos, eles desbravam o jardim secreto.
7. O diário de Frida Kahlo: um autorretrato íntimo
Aos seis anos de idade, a pintora mexicana Frida Kahlo contraiu poliomielite, que lhe deixou uma sequela no pé. Com 18 anos, teve seu corpo perfurado por uma barra de ferro em um grave acidente de bonde que a deixou por um longo período no hospital. Deitada em cima de uma cama, a artista pintou muitas das suas obras surrealistas, a maioria autorretratos.
No final da vida, com a saúde debilitada, teve seus pés amputados e desse acontecimento surgiu a famosa frase: “pés, para que os quero se tenho asas para voar?”. No livro O diário de Frida Kahlo, publicado por José Olympio em 1994, revela a intimidade da pintora, que tornou-se um ícone da cultura pop e tema de diversos filmes, peças e livros.