Já passou o tempo em que era comum achar que a tecnologia era inimiga da sala de aula. Hoje, mais do nunca, trabalhar assuntos da área podem preparar os alunos para o futuro no mercado de trabalho. A robótica, por exemplo, é um ótimo instrumento pedagógico para aprimorar as qualidades dos estudantes.
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Essa prática já está sendo desenvolvida na Escola de Ensino Fundamental (EEF) Professora Osmarina Batista Betkowski, de São Bento do Sul. Com a supervisão da professora Andreia Pykosz Kramar, os alunos do 4º e 8º ano do Ensino Fundamental estão participando de uma oficina de robótica.
A professora responsável pelo projeto já havia trabalhado com robótica e, após a escola receber doação de materiais da área e pensando nos benefícios que a prática promove para os alunos, levou a ideia de iniciar uma oficina na instituição escolar, que foi aprovada pela gestora da unidade, Márcia Nogueira.
Na oficina de robótica, os estudantes aprendem com as atividades de forma multidisciplinar, já que as temáticas envolvem conhecimentos de matemática, física, geografia e história. Na parte prática, criam projetos relacionados aos componentes vistos, como a história do município e princípios de mecânica.
Também são realizadas atividades em conjunto com outras disciplinas. O mais novo trabalho está sendo desenvolvido em parceria com a professora de ciências, Meri Pereira, em que carrinhos são criados para explicar conteúdos na sala de aula.
“Percebi nos alunos que participam desse projeto uma melhora significativa na concentração e no senso de responsabilidade, de modo que eles sempre se empenham muito para completar e inovar nos desafios que são propostos.”, relata Andreia.
Para os estudantes essa tem sido uma experiência diferenciada, já que envolve exercícios dinâmicos que fortalecem a sua criatividade e o raciocínio lógico.
“Quando surgiu a oportunidade de fazer as aulas de robótica eu não tive dúvidas, agarrei a oportunidade e entrei. É uma aula muito legal e você monta coisas incríveis, você pode ser cientista, você pode ser tudo o que você quiser”, conta o aluno Enzo Nagel.