A Escola de Educação Básica (EEB) Professor Mário Garcia, em Camboriú, participou da Mostra Brasileira de Foguetes. A competição, que ocorreu em outubro, rendeu um feito incrível: os alunos alcançaram o vice-campeonato.
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A diretora da escola, Carla Aparecida Valvassori Battistotti, contou que os estudantes que fizeram parte da competição foram do Ensino Médio. “São alunos do Ensino Médio, do período matutino e vespertino. São eles a Ana Beatriz Bispo Giroldo, Antônio Eduardo Vicente, Douglas Ribeiro Silva, João Pedro Lara Piccinini e Israel Antônio Macedo da Silva”, explicou ela.
Eles também tiveram a ajuda da professora de física, Gabriela Mikoask, vivendo uma experiência significativa entre o ensino e a prática. Participar de uma competição, ainda mais sobre foguetes, é saber usar o conhecimento em física. A própria diretora comentou que, para fazer esse tipo de trabalho, é necessário conhecimentos na área de astronáutica, engenharia e muito trabalho em equipe.
Mas essa não foi a primeira vez que a escola participou da competição. A diretora fala que existiram outras tentativas. “A escola já havia participado desta competição há anos atrás, em 2014, mas não fomos selecionados”, disse Carla.
A competição e o futuro
É preciso entender como funciona esse tipo de campeonato. A Mostra Brasileira de Foguetes é uma competição prática que consiste em lançar um foguete, confeccionado de garrafa PET pelos próprios alunos, na maior distância possível. É uma espécie de olimpíada experimental.
Para chegar até ela, Carla conta que existiu um teste na própria escola. “Eles tiveram o campeonato interno no dia da família, onde foram selecionadas duas equipes”, explicou a docente.
Após ficar em segundo lugar em uma competição de alto nível, é importante manter o projeto vivo na escola, para que os alunos que participaram possam continuar, inserindo novos estudantes e dando continuidade.
A diretora revelou que os educandos já estão animados para o próximo ano. “Os alunos estão empolgados para o próximo ano. Pretendemos solicitar e arrecadar recursos para melhorar o desempenho da escola logo no início do ano”, falou ela.
“Os próprios alunos, participantes da Jornada de Foguetes deste ano, pretendem já começar os testes dos novos foguetes e realizar oficinas junto com outros estudantes que desejam participar”, explicou a docente
E como não ficar feliz com um pódio, não é mesmo? Conquistar um prêmio assim faz com que os alunos fiquem animados, pela premiação e por conseguir devolver os ensinamentos que a escola proporcionou de uma forma bem mais clara, como, por exemplo, conquistando um vice-campeonato.
Mas não são só eles que ficam felizes. Carla fala que, como diretora e professora, ver esse resultado é muito gratificante. “Ver o esforço e a empolgação dos alunos conquistando um resultado tão bom. Não tem preço e nem palavras suficientes que descrevam esse sentimento”, contou ela.
Além de demonstrar todo o aprendizado, a docente acredita que foi uma experiência incrível, já que eles puderam ter oficinas e conhecer alunos do país inteiro, sempre trocando conhecimento. “A troca de experiências que eles tiveram lá e que a competição ofereceu foi maravilhoso. Estamos muito felizes com o resultado que conseguiram alcançar, e sabemos que podem melhorar ainda mais”, disse a diretora.