A população brasileira é descendente da miscigenação entre europeus, africanos e indígenas. Sendo assim, nossa história que pode ser analisada por partes. O projeto “Máscaras Africanas” foi criado para estudar a arte e a cultura africana — uma das descendências dos brasileiros. A iniciativa foi realizada na Escola de Educação Básica (EEB) Frei Evaristo, em Iomerê, no Oeste de Santa Catarina.
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O projeto surgiu da necessidade de desenvolver o conhecimento sobre a cultura dos povos que deram origem à população brasileira. A professora responsável pela atividade, Naiara Denardi Casagrande, explica que os estudantes desenvolveram os conceitos do que são as matrizes culturais e suas diversidades étnico-racial, representadas por suas potências artísticas.
“Compreenderam como o povo africano é capaz de se expressar através da arte (dança, música, pinturas, esculturas e máscaras), mantendo o rigor de suas tradições”, descreve a educadora.
Os jovens da segunda série do Ensino Médio diurno e noturno participaram do projeto, totalizando 36 integrantes. O trabalho foi feito no primeiro trimestre de 2022, dos meses de março a abril.
Tudo começou com o estudo sobre a origem da arte do nosso povo, compreendendo que as produções brasileiras são uma mistura de várias etnias, colocando a arte africana em ênfase. Depois, a turma fez a leitura de um texto com o objetivo de identificar os diversos tipos de expressão artísticas.
Em seguida, cada estudante fez uma pesquisa sobre a forma de arte e realizou uma análise. Por fim, os adolescentes realizaram a parte prática do projeto, produzindo as obras.
Na apresentação, todos explicaram que as máscaras são símbolos ritualísticos que tem relação com a espiritualidade. As peças são instrumentos em rituais, nascimentos, funerais, celebrações e casamentos, por exemplo, por isso cada máscara tinha um significado diferente. As produções foram expostas na escola.