Estudar a cultura local pode ser uma forma de resgatar e preservar os conhecimentos da região onde se vive. Pensando nisso, o projeto “Etnobotânica na escola: cultura, vida e sustentabilidade” foi criado na Escola de Educação Básica (EEB) Prefeito Pedro Bittencourt, de Imaruí, na região Sul do Estado de Santa Catarina. Motivo? A área tem influência da cultura açoriana.
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O projeto foi desenvolvido com o objetivo de ensinar os alunos sobre as plantas nativas da região e seus princípios farmacológicos. Os estudantes, da segunda série do Novo Ensino Médio (NEM), saíram nos arredores da escola e coletaram alecrim, erva baleeira, arnica e marsala, com o auxílio dos professores.
Os alunos aprenderam a nomenclatura popular e científica durante a pesquisa, o bioma elas pertencem, suas propriedades medicinais e como elas agem em contato com determinadas doenças, além dos processos físicos e químicos.
A ideia do projeto surgiu com uma das responsáveis por ele, a professora orientadora do laboratório Cátia Regina Camilo. Os outros responsáveis foram a professora de biologia, Patricia Crescencio; o professor Antonio Marco Andrade, de física; e o Professor Gabriel Vieira Marcelino, de química.
“Os alunos acharam o projeto proveitoso, pois poderão utilizar o produto desenvolvido no seu dia a dia”, conta a gestora da escola Lúcia Schuller. Ela considera que os alunos se saíram muito bem no projeto e finaliza dizendo que os estudantes ficaram entusiasmados com as novas descobertas.