Estudantes do ensino fundamental II da escola Osmarina Batista Betkowski, de São Bento do Sul, desenvolveram um projeto que une robótica e iniciativa social. Supervisionados pela professora da disciplina de geografia, Andreia Kramar, os alunos consertam brinquedos eletrônicos que não funcionam mais – e teriam como destino o lixo -, para então doar às crianças carentes do município.
Aluno consertando brinquedo na oficina de robótica- Foto: Escola escola Osmarina Batista Betkowski/Divulgação/Educa SC
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O projeto Oficina de Robótica, Construindo Saberes, Construindo Cidadãos, iniciou em 2022 com o objetivo de ensinar os alunos de forma multidisciplinar. A ideia era desenvolver atividades relacionadas às disciplinas de matemática, física, geografia e história, de modo que envolvesse tecnologia com os robôs, além de aprimorar o aprendizado de uma forma descontraída.
Atualmente o projeto conta com a participação de 15 estudantes e Neste ano o projeto recebeu duas premiações: 1° colocado na categoria convidados na 4°Mostra e Feira de Iniciação Científica Argemiro(MOFICA) e 1° colocado na categoria Mostra de Conhecimento da VI Semana de Ensino, Tecnologia e Iniciação Científica (SETIC -IFC/SBS).
No processo de aprendizado, os alunos arrecadam os brinquedos estragados, examinam a causa de não estarem funcionando, aplicam os conhecimentos de física estudados e consertam os brinquedos, que posteriormente serão doados para crianças carentes.
“A nossa oficina de robótica é um local cheio de criatividade e inovação. Nesse espaço, os estudantes aprendem a importância da sustentabilidade, dando uma segunda vida aos brinquedos que seriam descartados. Essa iniciativa não só fomenta o aprendizado tecnológico, mas também proporciona alegria e diversão para crianças que não teriam acesso a brinquedos novos”, explica o aluno Brian Carvalho, estudante do 8º ano.
Além de desenvolverem a habilidade em prol da comunidade carente, os alunos contribuem para a preservação do meio ambiente, já que o conserto dos brinquedos é um passo para a redução do lixo eletrônico, que na maioria das vezes, é descartado de forma incorreta na natureza.
“Queremos que os alunos percebam que o conhecimento tem um papel imensurável na melhoria da sociedade em que vivemos. Por meio deste projeto, os alunos puderam experimentar outra realidade e contribuir para a comunidade onde vivem. Com isso, estaremos promovendo a formação de cidadãos mais conscientes”, conclui Andreia.
