A educação especial faz parte do dia a dia escolar e deve ser desenvolvida em todas as escolas para que os ambientes sejam inclusivos, tanto na estrutura do local, quanto na gestão pedagógica.
Eventos com a participação dos alunos atípicos promovem a inclusão e a conscientização na EEB Eliseu Guilherme – Foto: EEB Eliseu Guilherme/Divulgação
Pensando em promover atividades para os alunos atípicos e conscientizar toda a escola sobre o mês de prevenção de deficiências, que ocorreu no mês de agosto, a Escola de Educação Básica (EEB) Eliseu Guilherme, de Ibirama, realizou uma semana com atividades para comemorar o Agosto Laranja.
O projeto tem como base uma frase da professora e defensora da educação inclusiva no Brasil, Maria Teresa Eglér Mantoan: “A escola tem que ser esse lugar em que as crianças têm a oportunidade de ser elas mesmas e onde as diferenças não são escondidas, mas destacadas”.
Durante cinco dias, toda a comunidade escolar se mobilizou para que os 39 alunos com deficiência da unidade pudessem se sentir ainda mais acolhidos. Como a primeira ação, foi realizado o “Abraço Humano”, em que ofereceram abraços na escola pela cidade, enquanto carregavam placas com a frase “Somos Todos Iguais”.
Em parceria com voluntários de salões de cabeleireiros da comunidade, foi preparado também o “Dia da Beleza”, no qual, segundo a assistente técnica pedagógica Fabiana Regina da Silva, alguns alunos estavam tão animados para participar que mal dormiram na noite anterior.
Nos últimos dias do projeto aconteceu o piquenique com ensaio fotográfico, e a sessão cinema com todos os alunos da escola, com a finalidade de conscientização.
“Tendo como objetivo formar cidadãos capazes de ver, perceber e entender que há pessoas com necessidades especiais e que elas também são peças fundamentais na construção de uma sociedade mais igualitária e justa, respeitando uns aos outros nas suas especificidades”, declara a gestora da unidade Rosimeri Meneghelli.
Incentivar a inclusão e um ensino de qualidade e igualitário para todos os alunos é uma preocupação da escola. Para atender os alunos com as variadas deficiências, a instituição conta com profissionais habilitados em educação especial, e também com construções para melhor acesso, como elevadores e rampas.
