Agosto laranja: Escola de Timbó promove debate sobre deficiências

Na escola Júlio Scheidemantel, durante todo o mês de agosto, alunos e comunidade escolar aprenderam sobre deficiências, transtornos e síndromes

Notícias das Escolas Publicado em: Autor: Paula Gabiatti

O mês de agosto é voltado à conscientização e prevenção às deficiências. E para conhecer um pouco mais sobre o assunto, a escola Júlio Scheidemantel, de Timbó, promoveu durante todo o mês, uma série de atividades que envolveram alunos, pais, professores e a comunidade.

Atividades desenvolvidas durante o Agosto Laranja na escola Júlio Scheidemantel- Foto: EEB Júlio Scheidemantel/Divulgação/Educa SC

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Para trabalhar o tema com os estudantes, professores, equipe pedagógica, atendentes de educação especial e coordenação, desenvolveram um planejamento com atividades que envolveram diversas disciplinas: Ciências da natureza; Ciências humanas; Linguagens e Matemática.

Os professores realizarm trabalhos de pesquisa com os alunos sobre deficiências, transtornos e síndromes e os avanços científicos no diagnóstico – buscando referências em cientisas como Stephen Hawking e Einstein.

Os estudantes pesquisaram também sobre felicidade, aceitação, respeito às diferenças, inclusão e como a sociedade tem trabalhado com isso, além de um mapeamento estatístico na escola e na comunidade.

De acordo com o assessor de direção da escola, Eduardo Kannenberg, a escola buscou falar sobre prevenção no sentido de se obter o conhecimento. “Por exemplo, ao consumirmos álcool e concebermos um filho, este poderá vir a ter uma deficiência e isso precisa ser ensinado aos alunos”, explica.

Dentre as atividades desenvolvidas durante o mês laranja, destaque para as rodas de conversa, que contaram com a participação do ex-aluno Brian Kevin Correia, que é cadeirante e falou sobre sua deficiência (mielomeningocele), sobre empatia e as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência.

A escola recebeu ainda a escritora Adineia Albigaus, autora do livro Enzo nasceu Dowlindo, de gênero infantil, que traz uma linguagem lúdica e compreensiva sobre a Síndrome de Down. Por meio de contação de histórias, crianças e adolescentes puderam aprender um pouco mais sobre as diferenças.

“Na escola, falamos mais sobre empatia, alteridade e, nesse sentido, houve uma mobilização muito significativa. Alunos, professores, enfim, toda a comunidade escolar participou com assiduidade, o que gerou momentos marcantes de entendimento e aceitação de que somos todos iguais. Celebramos um pouco de amor à humanidade de todos nós”, conclui Eduardo.

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